sábado, 8 de março de 2014

Depósito: O Vilão no Risco de Incêndio



Uma carga de incêndio pode ser mensurada pelo potencial calorífico e a massa total de volume dos materiais. Os ambientes onde se encontram um grande volume de massa são os depósitos. Em uma linguagem menos científica, podemos dizer que os depósitos, comumente, tem uma carga elevada de incêndio devido a grande quantidade de materiais combustíveis.
Nos riscos comerciais, a avaliar pela área de venda ou atendimento à clientes, o risco aparenta ser baixo, no entanto, os depósitos revelam outra situação. Para agravar, os depósitos operam acima de sua capacidade em épocas como natal e outras datas comemorativas. Nesses períodos, em muitos casos as áreas de circulação ficam obstruídas, as mercadorias ficam estocadas até o teto e a organização completamente inadequada. Numa situação dessa, fica mais fácil ignizar um incêndio, a propagação é mais rápida e o combate é mais complexo.
No Brasil, a cultura do gerenciamento de risco ainda não é difundida, então não existe a devida preocupação dos empresários em manter a integridade de seu patrimônio. As empresas buscam sumariamente transferir seus riscos para as seguradoras, por isso, existe a necessidade dos subscritores de riscos patrimoniais estarem alertas para evitar a aceitação de riscos que não tenha uma boa proteção contra incêndio e opere com condições adequadas de segurança.
Em um ambiente desfavorável encontrado em alguns depósitos, uma simples fonte de ignição é capaz de provocar uma catástrofe destruindo todo o risco. Não se deve negligenciar o risco de uma "simples" loja de calçados, roupas, papelaria ou um mini mercado. A análise desses riscos merece tanta atenção quanto nos riscos maiores. 
O objetivo das seguradoras são assegurar proteção aos seus clientes, mas os subscritores devem atender esse objetivo pensando também na rentabilidade da operação. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário