quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Riscos Declináveis

     Dentro da nossa economia, existe uma extensa gama de atividades comerciais, industriais e serviços. Algumas dessas atividades são consideradas de alto risco, seja pela probabilidade ou consequência da concretização do risco. As empresas que atuam com atividades de "alto risco" tem enorme dificuldade para contratar um seguro Empresarial, isto porque o mercado de seguros não tem interesse em assumir seus riscos. A relação desarmoniosa entre seguradoras e resseguradoras também dificulta ainda mais a resolução desse problema. As resseguradoras alegam adotar uma política global e as seguradoras dizem que não podem fazer o seguro por não estar amparado pelo seu contrato de resseguro. No fim, o maior prejudicado é o Segurado.

      Afinal de contas, a sumário declínio desses risco é a solução ideal para o mercado? A indústria de seguros brasileira se auto limita pela falta de Know-how. Percebemos que em muitos casos o risco é declinado porque a atividade tem fama de muito perigosa. Afinal, será que todas as fábricas de móveis ou de produtos químicos são declináveis? Os sistemas protecionais e outra série de fatores também devem ser considerados para avaliar a qualidade do risco. Primeiro, é preciso deixar claro que o mercado segurador não atua como instituição caridosa disposta a  pagar pelo erro dos outros. Os "riscos declináveis" devem se tornar em riscos taxáveis, através de medidas como:

  • Análise aprofundada para maior conhecimento do risco que está sendo assumido;
  • Gerenciamento de risco (Risk Management) com medidas mitigatórias;
  • Franquias e POS compatíveis com o risco;
  • Taxas adequadas.  

     Ao invés de recusar o risco somente pela sua atividade, realizar uma boa subscrição é fundamental para aumento de receita e rentabilidade operacional. Importante salientar que, mesmo com ferramentas capazes de tornar o negócio viável, o negócio pode malograr devido o desinteresse das empresas em mitigaram o próprio risco. Nesses casos, infelizmente não há o que fazer. As seguradoras devem assumir e não correr riscos.

   O grande desafio das seguradoras é atender o mercado, buscando equilíbrio e rentabilidade. 

Por: Leandson Albuquerque


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